Centro Espírita Kardecista sediado na cidade de Ouricuri, sertão de Pernambuco.

A Casa de Mateus surgiu no início de 2004, para alimentar os nossos irmãos encarnados e desencarnados através das orientações de nosso Mentor Espiritual “Filipe”.

Hoje, a nossa Casa atende cerca de 235 famílias com distribuição de cestas básicas, escolinha de evangelização para crianças carentes, sopa da caridade, dentre outras atividades.

Estamos precisando de roupas, calçados, alimentos.........

Conheça nossos trabalhos e colabore.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Caridade com meias sujas

Aconteceu numa casa espírita do Estado do Rio de Janeiro. Um freqüentador chegou com uma sacola de roupas infantis para serem doadas. Entre as roupas, e em evidência, um par de meias sujas. Tão em evidência que foram notadas pelo voluntário da casa espírita assim que a sacola passou para a mão dele.
De início, a vontade desse colaborador foi chorar. De tristeza. Afinal, o bom-senso recomenda que não se deve fazer caridade com meias sujas. Por falar nisso, o que é caridade?
Não há (e nem sei se houve um dia), no currículo escolar brasileiro, uma disciplina chamada etimologia. E o que é etimologia? É a ciência que estuda de onde vêm as palavras, mostrando como são formadas e o que significam.
Caridade não deixa de ser sinônimo de amor. Os teólogos cristãos empregam, de forma distinta, duas palavras para o amor. Eros (deus grego do amor), é o amor carnal; ágape (banquete fraterno do início da era cristã), o amor espiritual. Pois bem, o amor ágape, que é o amor da reunião, do estar junto de forma fraterna, dividindo tudo com prazer, é traduzido na língua portuguesa por caridade, palavra derivada do latim, caritas, que significa grande amor.
O apóstolo Paulo, em Coríntios, cap. 13, versículos 1 a 3, diz: “Ainda que eu falasse línguas, as dos homens e dos anjos, se eu não tivesse a caridade, seria como um bronze que soa ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber: e se tiver toda a fé, até o ponto de transportar montes, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disso me aproveita.” Em suma, se eu não tiver o amor em forma de movimento, amor fraterno que compartilha tudo de forma prazerosa, nada serei.
Eis por que Allan Kardec, em “O Livro dos Espíritos”, nomeia a última Lei Moral como Lei de Justiça, Amor e Caridade. Amor é a força que rege o universo, que vitaliza. Caridade é o amor dinamizado, é a prática pela qual deixamos fluir o amor, seja na forma de bondade, compaixão... Basta consultar a questão 886 da obra citada. Está lá: “Caridade, segundo Jesus, não se restringe somente à esmola, mas abrange todas as relações com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais ou nossos superiores.”
Por que tantas definições e explicações? Para dizer que doar meias sujas a pessoas carentes não é fazer caridade. Se a caridade abrange todas as relações com os nossos semelhantes, devemos dar a quem precisa roupas e objetos que façam o necessitado se sentir valorizado, nunca inferiorizado ou humilhado.
Amigos meus de outras religiões já me contaram da quantidade de quinquilharias que recebem de doação para encaminhamento aos socialmente carentes: móveis quebrados, roupas sujas e rasgadas, remédios e mantimentos fora do prazo de validade, fitas de vídeo mofadas, livros faltando páginas... No meio espírita acontece a mesma coisa. Infelizmente, muitas pessoas não conhecem nem praticam o real significado da palavra caridade. Se conhecessem, não tirariam do armário as tralhas para serem doadas.
Caridade nunca será sinônimo de dar qualquer coisa aos pobres. São pobres, não é mesmo? Então, qualquer bugiganga serve? Nada disso! Caridade é doar com prazer tudo que estiver em bom estado, na certeza de que o necessitado que receber a doação fará bom uso dela, igualando, dessa forma, na mesma vibração de amor, quem a doou e quem a recebeu.

Marcelo Teixeira

Fontes: Mollo, Elio, em “Amor e Caridade. É bom saber quem é quem.” www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo216.html.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Conceito de Médico segundo o Dr. Bezerra de Menezes



"O médico verdadeiro é isto: não tem o direito de acabar a refeição, de escolher a hora, de inquirir se é longe ou perto... O que não acode por estar com visitas, por ter trabalhado e achar-se fatigado ou por ser alta à noite, mau o caminho e o tempo, ficar perto ou longe do morro; o que sobretudo pede um carro a quem não tem com que nem pagar a receita, ou diz a quem lhe chora à porta que procure outro - esse não é médico, é negociante da medicina, que trabalha para recolher capital e juros dos gastos da formatura."

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Madre Teresa de Calcutá

Amor no que Fazemos

Fiquei surpresa de ver como tantos jovens no Ocidente são ligados a drogas. Tentei descobrir a razão. Por que isso acontece quando no Ocidente as pessoas dispõem de mais bens do que no Oriente? A resposta foi: Porque não há ninguém na família para acatá-los. Nossos filhos dependem de nós para tudo – saúde, alimento, segurança e o conhecimento e amor de Deus. Por tudo isso eles nos olham com confiança, esperança e expectativa. Mas freqüentemente os pais estão tão ocupados que não tem tempo para os filhos, ou talvez nem sejam casados ou desistiram do casamento. Como conseqüência, os filhos vão para as ruas e se envolvem com drogas e outras coisas. Falamos aqui do amor à criança, que é onde o amor deve começar. Estes são os fatores do rompimento da paz...

Pessoas materialmente pobres podem ser maravilhosas. Certa noite, saímos e apanhamos quatro pessoas na rua (na Índia). Uma delas estava em péssimas condições. Eu disse às Irmãs: “Vocês cuidam das outras três; cuidarei daquela que parece estar em piores condições”. Fiz por ela tudo o que o meu amor permite. Ao colocá-la na cama, havia um lindo sorriso em seu rosto. Ela segurou minha mão e disse apenas uma palavra: “Obrigada!”, e então morreu.

Não pude deixar de fazer um exame de consciência perante a mulher. E me perguntei o que eu diria se estivesse em seu lugar. A resposta era simples. Teria tentado atrair um pouco de atenção para mim, dizendo: “Estou com fome, vou morrer; estou com frio e sinto muita dor” – ou algo assim. Mas ela me deu muito mais – seu amor agradecido. Morreu com um sorriso nos lábios.

Houve também um homem que pegamos no esgoto, parcialmente comido por vermes, que, depois de levado ao asilo, disse apenas: “Tenho vivido na rua como um animal, mas vou morrer como um anjo, amando e recebendo atenção”. Então, depois de removermos todos os vermes do seu corpo, com um grande sorriso tudo o que disse foi: “Irmã, vou para casa estar com Deus”, e morreu. Foi maravilhoso ver a grandeza daquele homem que podia falar daquela maneira sem culpar ninguém, sem fazer comparações. Como um anjo – essa é a grandeza das pessoas espiritualmente ricas embora materialmente pobres.

Não somos assistentes sociais. Podemos estar fazendo um trabalho social aos olhos de alguns, mas devemos ser contemplativos diante do coração do mundo. Temos que trazer a presença de Deus para a família, pois a família que ora unida permanece unida. Há muito ódio e miséria pelo mundo, e nós, com nossa prece e sacrifício, começamos o ensinamento do amor em casa, e não importa o quanto fazemos, mas, quanto amor colocamos naquilo que fazemos.

Crianças Indigo e Cristal

Leiam sobre o tema para compreender que uma nova e importante energia está nascendo em nosso planeta.
http://www.caminhosdeluz.org/a-251.htm
Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim. Chico Xavier

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A Caridade Segundo São Paulo

6 – Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine. E se eu tiver o dom de profecia, e conhecer todos os mistérios, e quanto se pode saber; e se tiver toda a fé, até a ponto de transportar montanhas, e não tiver caridade, não sou nada. E se eu distribuir todos os meus bens em o sustento dos pobres, e se entregar o meu corpo para ser queimado, se todavia não tiver caridade, nada disto me aproveita. A caridade é paciente, é benigna; a caridade não é invejosa, não obra temerária nem precipitadamente, não se ensoberbece, não é ambiciosa, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. A caridade nunca jamais há de acabar, ou deixem de ter lugar às profecias, ou cessem as línguas, ou seja abolida a ciência.

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três virtudes; porém a maior delas é a caridade. (Paulo, I Coríntios, XIII: 1-7 e 13).

7 – São Paulo compreendeu tão profundamente esta verdade, que diz: “Se eu falar as línguas dos anjos; se tiver o dom de profecia, e penetrar todos os mistérios; se tiver toda a fé possível, a ponto de transportar montanhas, mas não tiver caridade, nada sou. Entre essas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade, a mais excelente é a caridade”. Coloca, assim, sem equívoco, a caridade acima da própria fé. Porque a caridade está ao alcance de todos, do ignorante e do sábio, do rico e do pobre; e porque independe de toda a crença particular.

E faz mais: define a verdadeira caridade; mostra-a, não somente na beneficência, mas no conjunto de todas as qualidades do coração, na bondade e na benevolência para com o próximo.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mensagem do Mentor Espiritual da Casa de Mateus

Um gesto de amor
O sorriso da criança
Um coração de mãe em paz
A alegria de um coração amparado pela fé
A ação eficiente do amor sobre o ódio
do choro da criança faminta
do desespero de uma mãe aflita
da busca obstinada pelo alimento de um pai em desespero
da noite infinita daqueles sem os benefícios da fé
do ódio que nos impede o perdão
Tudo isso foi porque alguém,
em ação de serviço e amor ao próximo,
dedicou-se à causa sublime de servir através da prática cristã,
no pouco tempo que lhe sobrou,
durante sua caminhada de aprendizado e evolução
quando se sua passagem pela Terra.

Filipe

[ESPÍRITOS] - Emmanuel

Emmanuel é o nome dado pelo médium espírita brasileiro Chico Xavier ao espírito a que atribui a autoria de boa parte de suas obras psicografadas. Esse espírito era apontado por Chico Xavier como seu orientador espiritual.

Há também um livro homônimo de Chico Xavier que leva a assinatura de Emmanuel, publicado em 1938.

A obra mediúnica atribuída a Emmanuel é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas. São romances históricos, livros de aconselhamento espiritual, obras de exegese bíblica, etc.

Um espírito, que se identifica como "Emmanuel", assina uma mensagem ditada em Paris em 1861, intitulada "O egoísmo", publicada no item 11 do capítulo XI do Evangelho Segundo o Espiritismo de Allan Kardec, cuja primeira edição veio a público em abril de 1864.

O seu nome popularizou-se no Brasil pela psicografia do médium Francisco Cândido Xavier, que assim descreveu o primeiro contato de ambos, em 1931, enquanto psicografava Parnaso de Além-Túmulo, a sua primeira obra mediúnica.

"Via-lhe os traços fisionômicos de homem idoso, sentindo minha alma envolvida na suavidade de sua presença, mas o que mais me impressionava era que a generosa entidade se fazia visível para mim, dentro de reflexos luminosos que tinham a forma de uma cruz."

Ao ser questionado sobre a sua identidade, o espírito teria respondido:

"Descansa! Quando te sentires mais forte, pretendo colaborar igualmente na difusão da filosofia espírita. Tenho seguido sempre os teus passos e só hoje me vês, na tua existência de agora, mas os nossos espíritos se encontram unidos pelos laços mais santos da vida e o sentimento afetivo que me impele para o teu coração tem suas raízes na noite profunda dos séculos..."

Segundo declarações do médium mineiro, em vidas anteriores, Emmanuel fora um senador romano contemporâneo de Jesus, chamado Públio Lentulus Cornelius.

De 24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium as suas impressões, revelando-nos o orgulhoso patrício romano Públio Lentulus Cornelius, em vida anterior, Públio Lentulus Sura, no romance "Há dois mil anos". Públio luta pela sua Roma, não admitindo a corrupção e demonstrando integridade de caráter. Ao mesmo tempo, sofre durante anos a suspeita de ter sido traído pela esposa a quem ama. Tem a oportunidade de se encontrar pessoalmente com Jesus, mas entre a opção de ser servo de Jesus ou servo do mundo, escolhe a segunda. Desencarnou em Pompéia, no ano de 79, vítima das cinzas do Vesúvio, cego e já voltado aos princípios de Jesus.

Na obra "Cinquenta anos depois", o personagem renasce em Éfeso, em 131, com o nome de Nestório. De origem judaica, é escravizado por romanos que o conduzem ao país de sua anterior existência. Nos seus 45 anos presumíveis, mostra em seu porte um orgulho silencioso e inconformado. Apartado do filho, que também fora escravizado, volta a encontrá-lo durante uma pregação nas catacumbas onde tinha a responsabilidade da palavra. Cristão desde a infância, é preso e, por manter-se fiel a Jesus, é condenado à morte. Com os demais, ante o martírio, canta, de olhos postos no Céu e, no mundo espiritual, é recebido pelo seu amor de outrora, Lívia.

Ainda segundo o médium, em participação no programa "Pinga Fogo", da extinta TV Tupi, em 1971[1], Emmanuel teria sido, numa antiga encarnação, o padre português Manuel da Nóbrega. O deputado Freitas Nobre, teria declarado, em programa na mesma rede de televisão, na noite de 27 de julho de 1971, que, ao escrever um livro sobre o padre José de Anchieta, teve oportunidade de encontrar e fotografar uma assinatura de Manoel da Nóbrega, como "E. Manuel". Segundo o seu entendimento, o "E" inicial se deveria à abreviatura de "Ermano", o que, ainda de acordo com o seu entendimento, autorizaria a que o nome fosse grafado Emanuel, um "m" apenas e pronunciado com acentuação oxítona[2].

Em entrevista, Chico Xavier disse certa vez: "Emmanuel tem sido para mim um verdadeiro pai na Vida Espiritual, pelo carinho com que me tolera as falhas e pela bondade com que repete as lições que devo aprender"[3].

Notas

1. Jaci Régis. Chico Xavier - Mudou a visão do Espiritismo. Acessado em 12 mar. 2008.
2. Expoentes da Codificação Espírita. Curitiba: Federação Espírita do Paraná, 2002. p. 41
3. Centro Espírita Seara dos Pobres.Emmanuel. Acessado em 13 mar. 2008.

Ligações externas

* Centro Espírita Emmanuel
* Análise crítica sobre os posicionamentos de Emmanuel

Fonte: Wikipedia